Ferramenta do MIT usa IA para prever câncer de mama com até cinco anos de antecedência

Através da IA também é possível identificar igualmente a probabilidade em mulheres negras e brancas
Redação27/06/2019 15h01, atualizada em 27/06/2019 15h34

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O Laboratório de Ciências da Computação e Inteligência Artificial do MIT desenvolveu um nova Inteligência Artificial (AI) baseada no aprendizado profundo, que pode antecipar o desenvolvimento do câncer de mama com até cinco anos de antecedência. Os pesquisadores que trabalharam no produto também reconheceram que projetos semelhantes se baseiam apenas em populações brancas, e que esse tem o papel de assegurar um benefício “igualmente preciso para mulheres brancas e negras”.

Esta ferramenta do MIT, está sendo treinada a partir de mamografias e resultados de 60.000 pacientes do Massachusetts General Hospital e, a partir da leitura de dados, usa aprendizado profundo para identificar padrões que não seriam aparentes ou mesmo observáveis por clínicos humanos. Por não se basear em suposições existentes ou conhecimento recebido sobre fatores de risco, que são uma estrutura sugestiva, os resultados mostraram-se até agora muito mais precisos, especialmente na descoberta preditiva de pré-diagnóstico.

Em um post no blog da instituição, é explicado porque as mulheres negras são 42% mais propensas do que as mulheres brancas a morrer de câncer de mama. E um fator que contribui para isso é que elas não são tão bem atendidas durante as técnicas de detecção precoce. O MIT afirma que seu trabalho no desenvolvimento dessa ferramenta teve como objetivo específico tornar a avaliação de riscos de saúde dessa natureza mais precisa para as minorias, que muitas vezes não estão bem representadas no desenvolvimento de modelos de aprendizagem profunda.

“O modelo da equipe foi significativamente melhor na previsão de risco do que as abordagens existentes: ela posicionou com precisão 31% de todos os pacientes com câncer em sua categoria de maior risco, em comparação com apenas 18% dos modelos tradicionais”, afirma o post.

O MIT espera que a técnica também possa ser usada para melhorar a detecção de outras doenças que têm problemas similares com os modelos de risco existentes, com muitas lacunas e baixos graus de precisão.

Via: Tech Crunch

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

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