FBI exagera na coleta de dados dos usuários e irrita empresas de tecnologia

Redação07/06/2016 17h13

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Um conjunto de empresas de tecnologia e advogados ligados à privacidade das informações estão preocupados com a lei que dá ao FBI acesso irrestrito ao histórico de navegação dos usuários. A legislação permite que a agência de investigação não precise de mandados judiciais para checar quais páginas seus suspeitos têm acessado.

De acordo com o ECTR, grupo que envolve empresas como Facebook, Foursquare, Google e Yahoo, além de entidades como a American Civil Liberties Union, a Amnesty International e a Human Rights Watch, a lei permite que a privacidade dos usuários seja invadida de forma facilitada pelo FBI. O grupo, inclusive, já assinou uma carta aberta contra a norma.

Segundo o ofício, o FBI precisa apenas escrever uma carta chamada de “National Security Letter” (NSL) para obter acesso às informações. Esse documento não necessita nem mesmo da aprovação de um juiz. Apesar das informações coletadas não incluirem o histórico de conversação, o órgão tem como descobrir com quais usuários seus investigados tiveram contato.

Para o FBI, esses dados são de extrema importância para a condução das investigações. Diretor da agência, James B. Comey já afirmou que o acesso a eles torna o trabalho policial “muito mais prático”. Por essa razão, o FBI já enviou mais de 300 mil cartas ao longo da última década, quantidade que é questionada pela ECTR.

Reprodução

Na carta aberta, a entidade diz que a órgão está usando as NSLs para coletar informações não permitidas e que violam o estatuto das NSLs. Ao que foi descoberto, as cartas enviadas pelo FBI informam que o órgão está coletando dezenas de milhares informações, e não focando diretamente em um alvo específico.

Via Engadget

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

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