O AliExpress, site de comércio eletrônico chinês que pertence à gigante chinesa Alibaba, já é parte da vida de muitos brasileiros procurando comprar produtos baratos. No entanto, a companhia sempre enfrentou um problema muito sério com os vendedores aproveitam suas plataformas: a pirataria.
Empresas gigantes sempre criticaram a Alibaba e seus serviços, que também incluem o Taobao, outro grande site de comércio eletrônico. A alegação é a de que a empresa lucra diretamente com produtos falsificados, o que dificulta a aproximação com grandes marcas.
A resposta de Jack Ma, CEO da Alibaba, não poderia ter sido mais sincera. “O problema é que os produtos falsificados, hoje, têm mais qualidade e preços melhores que os verdadeiros”, afirmou, justificando sua afirmação logo depois. “Eles usam as mesmas fábricas, os mesmos materiais, só não usam o nome”.
Apesar de tudo, a Alibaba ainda se compromete a tentar combater a pirataria em suas plataformas. Especificamente no Taobao, a empresa começou a exigir provas de autenticidade dos produtos vendidos por parte dos vendedores. As autoridades chinesas também estão tentando combater o comércio de produtos falsificados.
O fato é que a empresa ficou em maus lençóis depois de ser suspenso da IACC, a Coalizão Internacional Antifalsificação, que combate a pirataria no mundo inteiro. Mais de 250 membros do grupo, que conta com empresas do calibre de Gucci, Michael Kors, anunciaram que deixaram a organização se a Alibaba continuasse como membro.