Na tentativa de diminuir o conteúdo de ódio na plataforma, o Facebook está removendo material relacionado a ações nacionalistas e separatistas brancas. “Esses conceitos estão intimamente ligados a grupos de ótimo organizados e não têm lugar em nossa plataforma”, diz um post no blog da marca.
A rede social já havia proibido “tratamento odioso com base nas características dos indivíduos, como raça, etnia ou religião — e isso inclui a noção de supremacia branca”. Inicialmente, entretanto, não foram incluídos “o nacionalismo e o separatismo brancos porque pensávamos em conceitos mais amplos e que são parte da identidade de alguns povos, como o orgulho americano e o separatismo basco, por exemplo”.
Depois de consultar especialistas, a companhia decidiu que “o nacionalismo e o separatismo brancos estão intrinsecamente ligados a grupos organizados de supremacia branca e ódio”. Segundo o Facebook, ainda é possível expressar orgulho da própria etnia, mas quem exaltar os conceitos de nacionalismo e separatismo brancos não será tolerado. Além disso, a ideia é direcionar quem procurar por esse tipo de material à organização não governamental Life After Hate, que ajuda quem quer sair de grupos de ódio.
A empresa acredita que sempre haverá interessados em usar sua rede para espalhar ódio. O desafio é manter-se à frente deles. Para isso, é preciso aperfeiçoar as tecnologias, evoluir as políticas e trabalhar com especialistas que possam apoiar esses esforços.