O Facebook mal implementou a sua mais recente cópia do Snapchat e já está estudando outra mudança. Desta vez, trata-se de uma espécie de “timeline alternativa”, que os usuários poderiam acessar clicando em um ícone de foguete que fica na parte superior (no Android) ou inferior (no iOS) do aplicativo.

A novidade foi percebida por alguns usuários do Twitter, que tiveram reações mistas ao novo ícone. A maioria deles parece ter ficado confusa com o botão novo. Algumas das mensagens publicadas na rede social sobre essa mudança podem ser vistas abaixo:

Descobertas

Como o TechCrunch ressalta, o novo botão funciona como uma espécie de abra “Descubra” do Facebook. Ao clicar nela, o usuário é levado para uma timeline alternativa que inclui posts de pessoas das quais ele não é amigo e de páginas que ele não segue. O intuito dessa mudança é facilitar que os usuários da rede social descubram posts, vídeos e imagens de seu interesse por lá.

Por enquanto, apenas alguns usuários têm recebido essa novidade – todos eles falantes de inglês, o que sugere que ela esteja sendo testada primeiro no hemisfério norte. O curioso, porém, é que ela está aparecendo também para usuários que não são do grupo de testes beta do aplicativo. Isso sugere que pode tratar-se de uma mudança que o Facebook pretende trazer para todos os seus usuários no futuro.

Faria sentido: afinal, o Facebook tem atualmente apenas uma timeline, que é criada pelo algoritmo da rede social para cada usuário com base em uma série de fatores. Embora a empresa não divulgue quais são esses fatores, alguns dos mais óbvios são as curtidas, os comentários e o tempo que o usuário dedica a cada post que ele vê.

Tentativas

Em uma declaração enviada ao TechCrunch, o Facebook confirmou a novidade: “Estamos testando uma timeline complementar de artigos, vídeos e fotos populares customizados para cada pessoa com base em conteúdo que tem a ver com seus interesses. Ouvimos de nossos usuários que eles querem uma maneira mais fácil de explorar novo conteúdo com o qual ainda não se conectaram”, disse.

Não é a primeira vez que a rede social dá um passo nesse sentido: em 2014, ela lançou o aplicativo Rooms, que servia para ajudar usuários a encontrar grupos para discutir assuntos de seu interesse. No entanto, o app foi desativado quando o Facebook fechou a divisão experimental da Creative Labs.