O Facebook está sob pressão e precisa combater o discurso de ódio espalhado pela rede social. Porém, na quinta-feira, o Los Angeles Times publicou em reportagem dizendo que a plataforma permitia que anunciantes direcionassem conteúdo para pessoas interessadas em perpetuardores do Nazismo. Alguns exemplos citados foram Joseph Goebbels, Josef Mengele e Heinrich Himmler, enquanto também permitia mirar anúncios de bandas Neo-Nazis, como Skrewdriver.

Sobre as acusações, a empresa disse vai trabalhar para remover este tipo de audiência da rede social. A Cnet checou os fatos depois da publicação da matéria do Los Angeles Times e não conseguiu encontrar as contas citadas, aparentemente foram removidas da rede.

“A maioria dessas opções violam nossa políticas e deviam ter sido descoberrtas antes”, disse o porta-voz do Facebook. Ele também comentou que as escolhas para direcionamento de anúncios estão sendo revisadas, assim como as políticas da rede e seus métodos de detecção dessas atividades.

Ainda assim, mais algumas opções de segmentação de audiência disponíveis não violavam as políticas da rede social, entre elas direcionamento dos anúncios para pessoas interessadas em nacionalismo, para a palavra alemã para “refugiado” e para o Grupo NPD, partido extrema direita.

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Os escândalos com segmentação de público não são novidade para o Facebook. Em 2017, o canal ProPublica havia relatado que era possível direcionar anúncios a pessoas interessadas em “Ódio a judeus” e “Como queimar judeus”, por exemplo.

Não se sabe como o Facebook permitiu que a situação chegasse a esse ponto. Mas a COO, Sheryl SandBerg, se desculpou pessoalmente em suas redes sociais e prometeu melhorias.

Via: Cnet