O Facebook divulgou na última quarta-feira, 6, uma nota afirmando que está mudando as regras da plataforma após investigações indicarem que houve interferências nas eleições presidenciais norte-americanas.

“Houve muitas questões desde as eleições dos EUA de 2016 sobre a interferência russa no processo eleitoral. Em abril, publicamos um documento que delineou nossa compreensão das tentativas organizadas de usar indevidamente nossa plataforma. Uma questão que emergiu é se existe uma conexão entre os esforços russos e os anúncios comprados no Facebook. Estas são reivindicações graves e revisamos uma gama de atividades em nossa plataforma para ajudar a entender o que aconteceu”, afirma a companhia.

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A rede social diz que, ao analisar as compras de anúncios, identificou US$ 100 mil em gastos com anúncios de junho de 2015 a maio de 2017 associados a aproximadamente 3.000 anúncios que estavam conectados a cerca de 470 contas e páginas falsas.

O Facebook diz que encerrou as contas e que grande parte dos anúncios não mencionava especificamente as eleições nos Estados Unidos. “Em vez disso, os anúncios e as contas parecem se concentrar na ampliação de mensagens de questões sociais e políticas em todo o espectro ideológico – tocando em tópicos de assuntos LGBT, raça, imigração e de direitos de porte de armas”, diz a nota.

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Para evitar a propagação de contas falsas, o Facebook está aplicando inteligência artificial para limitar spams, reduzir a influência de spammers, reduzir o alcance de páginas que publicam manchetes com clickbait e bloquear a publicidade de páginas que compartilham histórias marcadas como falsas.