O Facebook divulgou nesta quarta-feira, 27, os números referentes ao último trimestre de 2015, e os resultados são animadores para a empresa. A maior rede social do mundo, por mais que pareça incrível, continua crescendo. Já são 1,59 bilhão de usuários mensais espalhados pelo mundo, segundo o relatório mais recente.
Também chama a atenção o volume de usuários que se conectam diariamente ao Facebook. São 1,04 bilhão de pessoas, sendo que, destas, 934 milhões utilizam todos os dias a rede social via mobile (por celulares ou tablets). É notável, também, que 823 milhões de usuários estão no Facebook EXCLUSIVAMENTE no mobile, sem qualquer interação via desktop.
O número impressionante, no entanto, tange apenas usuários da rede social. A empresa ainda controla o WhatsApp, que tem 900 milhões de usuários, o Messenger, com 800 milhões e o Instagram, com 400 milhões. Claro que vários usuários estão simultaneamente em todas estas plataformas, mas mesmo assim é uma base enorme de pessoas.
Como resultado dessa popularidade, o Facebook continua fazendo muito dinheiro, fechando o ano com lucro recorde, e cada vez mais conseguindo lucrar com o mobile. Um dia investidores já criticaram a empresa por não conseguir monetizar adequadamente o uso que seus usuários faziam da rede social em plataformas móveis, mas estes tempos passaram. Hoje, a companhia de Mark Zuckerberg é uma líder absoluta nesta área.
A empresa teve, durante todo o ano de 2015, um faturamento de US$ 17,93 bilhões, que geraram um lucro de US$ 3,69 bilhões. A empresa nunca havia registrado um resultado tão bom desde o seu início.
Falando especificamente do último trimestre de 2015, a empresa encerrou o período com receitas de US$ 5,8 bilhões. A maior parte, US$ 5,6 bilhões, veio de anúncios na rede social, enquanto os outros US$ 200 milhões vieram de pagamentos e outras tarifas do Facebook. Estados Unidos e Canadá continuam sendo, disparados, o mercado que mais gera dinheiro para o Facebook, sendo responsáveis por metade do faturamento (US$ 2,9 bilhões). No total, o lucro nos últimos três meses foi de US$ 1,56 bilhões.