O Facebook explicou hoje uma polêmica história que envolve a criação de uma ferramenta de ‘afinidade étnica’, como prefere chamar a empresa, que auxilia as campanhas de marketing a atingirem o público desejado.
A confusão gerada gira em torno de como o Facebook identifica esses grupos. A rede social não se pauta em dados de um censo, por exemplo, mas se baseia no idioma dos usuários, localidade e interesses. Juntando essas informações, o Facebook insere o usuário em algum dos grupos.
Um representante da empresa disse que essa avaliação não identifica uma pessoa como negra, por exemplo, mas sim que ela tem interesse na cultura e conteúdo africano. O porta-voz ressalta que os resultados não garantem a etnia do usuário, uma vez que o Facebook não dispõe de uma maneira que identifique as pessoas segundo esse critério.
O Facebook deve preparar uma lista para tomar diretrizes e encaixar os usuários nos grupos pensados como afinidades étnicas asiático-americanas, afro-americanas e hispânicas. De acordo com o relatado, a empresa tem consciência de que o sistema não funciona de forma universal e não restringe que uma pessoa de um grupo se assemelhe com características de outros.
Apesar da segmentação por etnia ser usada há tempos no ramos de marketing e anúncios, a tomada por essa decisão no Facebook rendeu discussões sobre direitos e minorias, colocando em cheque discursos que envolvem o parecer de rentabilizar aspectos culturais e a efetividade dessa segmentação.
Via Arstechnica.