Desde quando o Twitter comprou o Periscope, em 2015, o mercado de vídeos ao vivo estourou. E o interesse dos usuários pela novidade forçou o Facebook a se lançar na ideia, algo que não passou despercebido pelos pioneiros.
Kayvon Beykpour, CEO do Periscope, sugeriu, em entrevista ao The Guardian, que o Facebook está “vergonhosamente” seguindo sua empresa no segmento, o que não parece incomodar tanto.
“É apenas algo lisonjeiro”, disse. “Porque o tipo de questão que as pessoas estavam nos fazendo um ano atrás, quando lançamos [o app] era: ‘Por que alguém iria usar isso?’.”
E Beykpour foi além, lembrando que o concorrente estaria pagando para que celebridades usem sem serviço para fazer transmissões ao vivo (relembre).
“Estou orgulhoso por termos criado algo que as pessoas estão usando porque veem o valor daquilo, não porque estão sendo pagas para usar. Acho que [para o Facebook] é uma forma efetiva e agressiva de recuperar o tempo perdido (…). Mas, filosoficamente, queremos ter certeza de que estamos sempre desenvolvendo algo que as pessoas querem usar inerentemente, sem usar a economia como muleta.”