Criminosos têm usado páginas falsas no Facebook e promoções para atrair usuários, curtidas e comentários. De acordo com o Relatório Anual de Segurança da Cisco, os golpes na rede social são o método de ataque online mais comum. Durante o período, os pesquisadores encontraram mais de 33,6 milhões de exemplos, o que supera até os ataques por JavaScript.

Os ataques pelo Facebook, além de poderem afetar um elevado número de usuários, são mais baratos e mais fáceis de realizar, em relação às outras modalidades existentes. Além de promoções, eles podem aparecer em forma de notícias e quizzes que recolhem dados pessoais de quem clica no link. “A questão é que eles são sites legítimos que estão pagando para anunciar, mas posteriormente alteram o conteúdo. É o clique com muita promessa e nenhuma entrega. Os vírus, cavalos de tróia, ransomware, spyware e outros malwares são instalados desta forma”, explica Gavin Hammer, social media da empresa de software Sendible.

Como funciona
O analista de segurança Dmitri M, da empresa BestVPN, explica que as alterações de conteúdo podem acabar pegando os usuários de surpresa. “Uma fonte potencial de ameaça deixa, por exemplo, um meme engraçado, vídeo ou imagem de um animal de estimação, algo que pode se tornar viral. Então, uma vez que o post ou página recebe um número elevado de curtidas, o conteúdo se torna algo mais nefasto”.
“Temos observado uma tendência crescente, onde os golpistas não apenas roubam as credenciais de login, mas pedem informações de pagamento da vítima”, conta Jovi Umawing, analista da Malwarebytes.

O que fazer?
De acordo com analistas de segurança, em 2016 a estimativa é de que a segurança na rede social aumente, mas isso não significa que os usuários devem se tornar menos atentos. “O melhor conselho é algo que seus pais provavelmente lhe ensinaram: se algo parece bom demais para ser verdade, provavelmente é”, afirma um especialista.

Via TheGuardian