Recentemente, a Polícia Federal afirmou conseguiu prender algumas pessoas suspeitas de estarem planejando ataques terroristas no Brasil. Para fazer isso, o órgão contou com a colaboração de duas das maiores empresas de tecnologia do planeta: Facebook e Twitter.
Segundo o juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba, em entrevista à Rede Globo, as redes sociais foram essenciais durante o processo de investigação. Conforme explica, as companhias cederam dados de conversas realizadas em suas plataformas entre suspeitos com simpatia pelo grupo radical Estado Islâmico. Nas mensagens, os envolvidos estariam discutindo “atos preparatórios” para um possível ataque ao Rio de Janeiro durante as Olimpíadas.
À Reuters, o Facebook e o Twitter não quiseram se pronunciar sobre o assunto e os porta-vozes das empresas afirmaram que ambas têm como política não tolerar atividades relacionadas ao terrorismo em seus produtos virtuais. A cooperação com os órgãos responsáveis, nesse caso, é sempre válida.
Vale destacar também que na noite de domingo, 24, o 12º suspeito de estar envolvido com ataques terroristas ao Brasil foi preso. O homem foi detido no Mato Grosso e, depois de ser interrogado, foi transferido para uma penitenciária federal.