Facebook é processado pelo logotipo de sua criptomoeda

O logotipo é bastante semelhante ao adotado pelo banco virtual Current, que o usa desde 2016
Equipe de Criação Olhar Digital14/10/2019 12h11

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A criptomoeda do Facebook, a Libra, parece estar passando por períodos difíceis. Após empresas como Mastercard, PayPal e eBay abandonarem a criptomoeda, a empresa de Mark Zuckerberg enfrenta outro obstáculo: um processo por violação de marca registrada por conta de seu logotipo.

O logotipo da Calibra, empresa subsidiária do Facebook criada para gerenciar a moeda virtual da rede social, é semelhante ao adotado pelo banco virtual Current desde 2016. A empresa apontou a semelhança logo que a rede social anunciou a Libra em junho.

Stuart Sopp, CEO da Current, disse à CNBC que “Essa é uma maneira engraçada de tentar criar confiança em um novo sistema financeiro global – destruindo outra fintech”.

Devido à essa semelhança, a Current entrou com uma ação contra o Facebook na última quinta-feira (10), com o argumento de que o logotipo escolhido pela Calibra “não é apenas semelhante a ponto de ser confundido, mas visualmente idêntico ao da Current Marks”.

Em um postagem no Twitter, a Current brincou com a situação ao colocar os dois logotipos lado a lado com a seguinte frase: “Isso é o que acontece quando se tem apenas um giz de cera”, com uma clara referência ao fato de que o símbolo é praticamente idêntico ao da fintech, tendo apenas como diferença sua paleta de cores.

Pelo que foi apurado, pode haver uma explicação plausível para o caso. Os dois logotipos foram criados pela mesma empresa, uma agência especializada na criação de identidade visual de marcas localizada em São Francisco, chamada Character. Isso explicaria a semelhança. Por esse motivo, a designer responsável pela criação dos logotipos também é réu no processo movido pela Current.

Esse processo é apenas o problema mais recente a atingir a iniciativa de criptomoedas do Facebook antes de seu lançamento. Recentemente, a Libra sofreu com diversos questionamentos e regras impostas para que ela comece a operar. Além disso, alguns dos apoiadores corporativos que planejavam administrar o órgão regulador da Libra abandonaram o projeto.

Via: Gizmodo