Aos poucos, o Facebook está realizando pequenas mudanças na área de eventos da rede social. Os usuários mais atentos já devem ter percebido, por exemplo, que o botão ‘Recusar’ foi substituído duas vezes, em uma tentativa de incentivar o uso da ferramenta. “As pessoas odiavam clicar em ‘Recusar’. Na prática, o botão era visto por quem convidou como ‘Alguém recusou meu convite, eu fiz algo errado’, conta Kathy Matosich, que cuida da estratégia de conteúdo dos eventos do Facebook. A rede social então optou por mudar o botão para a opção ‘não poderei comparecer’. De acordo com a executiva, depois da mudança, a utilização do recurso cresceu, mas não era o suficiente.
‘Tenho interesse’
A equipe está responsável pela área tem trabalhado há um ano para descobrir como as pessoas usam a página de eventos. Segundo o cientista de dados do Facebook, Ben Bregman, foi constatado que muita gente confirmava presença apenas para se manter informado sobre algo específico. A solução então foi adicionar botão ‘tenho interesse’ no lugar do ‘talvez’. Segundo ele, com a mudança, o número médio de pessoas que visualizam eventos públicos duplicou.
Mais mudanças
Mais novidades devem chegar nos próximos meses ao Facebook. A rede social deve começar a avisar sobre eventos semelhantes e de interesse do usuários, além de notificá-lo quando estiver próximo de algum. “Se há um evento muito popular acontecendo perto da pessoa, nós lhe enviaremos uma notificação”, explica Aditya Koolwal, gerente de produto do Facebook.
A companhia está testando um modelo que oferece uma série e frases em diferentes interfaces de usuário e cenários, o que pode explicar por que as opções podem parecer diverentes de acordo com o evento para o qual o usuário é convidado. Em breve, deve ser possível também comprar ingressos para peças e shows, por exemplo, sem sair da rede social.
Ainda de acordo com Koolwal, o Facebook trabalha em uma maneira de permitir que as pessoas naveguem pelos eventos, em uma tentativa de monopolizar o setor de convites para eventos pela internet. “Nós temos uma boa noção de como as pessoas procuram coisas para fazer e os critérios para escolher ir a um lugar: os amigos que estão interessados ââem ir, os amigos que o usuário pode encontrar…esse é o básico. Queremos usar essas informações para adicionar mais recursos à ferramenta”, explica.
Via Wired