O Facebook é a maior rede social do mundo e, portanto, um ponto de encontro para pessoas com as mais diferentes ideias e opiniões. Infelizmente, a plataforma também pode ter dado voz e meios de organização para discursos de ódio, neonazistas e supremacistas de todo canto.

Após as manifestações racistas na cidade de Charlottesville, nos EUA, no último fim de semana, em que confrontos com opositores deixaram uma pessoa morta e 19 feridas, a rede social de Mark Zuckerberg decidiu se manifestar publicamente sobre o incidente e tomar atitudes para evitar, pelo menos da sua parte, novos episódios como aquele.

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Ao site CNET, o Facebook confirmou que baniu definitivamente ao menos oito grupos identificados como agremiações de neonazistas ou de supremacistas brancos na rede. Os grupos em questão violaram os termos de uso da empresa, que proíbe o discurso de ódio.

Os grupos eliminados são “Red Winged Knight”, “Awakening Red Pill”, “Genuine Donald Trump”, “White Nationalists United”, “Right Wing Death Squad”, “Awakened Masses”, “Vanguard America” e “Physical Removal”. Os membros dessas comunidades não só defendiam os atos racistas de Charlottesville como combinavam novas manifestações de ódio nos EUA.

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Além disso, o Facebook confirmou que também apagou da rede social eventos marcados por neonazistas para a realização de novos protestos de cunho racista. Links para um site chamado The Daily Stormer, que foi banido dos servidores da GoDaddy e do Google por seu conteúdo nazista, também estão sendo apagados do Facebook.

Em nota, a rede social disse que vai “continuar a remover postagens que incluam discurso de ódio, enalteçam atos violentos ou apoiem grupos de ódio”, com o objetivo de impedir que esses grupos se organizem usando o Facebook.