Estudo aponta que DNA determina preferência por cachorro ou gato

Segundo os pesquisadores, ter um animal de estimação e decidir de qual espécie ele será é algo que vem determinado pelo gene de cada um
Redação23/05/2019 13h57, atualizada em 23/05/2019 14h45

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De fato, a relação entre os animais e os seres humanos já é de longa data. Algumas pesquisas apontam que pelo menos há 15 mil anos, cachorros já estão presentes na vida das pessoas. Ter um deles é o sonho de muitas crianças e adultos. É comum que a preferência seja por cães e gatos, mas há quem opte por outras espécies. Um estudo publicado na revista Scientific Report mostrou que, durante esse processo de escolha pelo bicho, o DNA de cada humano pode ser um fator determinante.

A presença de algum animal em casa está, muitas vezes, ligada ao aumento do bem-estar e aos melhores resultados de saúde em seus donos. Alguns acreditam que o tamanho, a praticidade ou a até fofura deles influencie na escolha, mas o estudo revela que a preferência de cada um será determinada pelos genes da pessoa. Ela leva em conta tanto o desejo ter ou não um, como também se a preferência será por um cachorro, um gato ou algum outro. A equipe de pesquisadores ainda revelou que a escolha pela espécie pode ser hereditária, ou seja, passando de pai para filho.

“Ficamos surpresos ao ver que a composição genética do indivíduo parece ser uma influência significativa sobre ter ou não um cachorro. Os achados têm implicações importantes em vários campos diferentes relacionados à compreensão da interação entre homem e cão ao longo da história”, comentou Tove Fall, da Universidade de Uppsala, na Suécia, em nota.

A pesquisa analisou a composição genética de 35.035 pares de gêmeos idênticos e fraternos, escolhendo esses grupos para poder explorar melhor as influências ambientais e genéticas na biologia em cada indivíduo. Pelo fato de gêmeos idênticos compartilharem o mesmo genoma e os fraternos dividirem, as comparações poderiam revelar a influência da genética na escolha.

Os resultados mostraram que as taxas de concordância entre os univitelinos são maiores em comparação com os fraternos. Assim, pode ser confirmada a hipótese de que a genética realmente influência na decisão de ter ou não um animal, e se sim qual deles.

Apesar das novas descobertas, os cientistas ainda não foram capazes de apontar quais genes desempenham esse papel. Segundo a equipe, o próximo passo é tentar identificar quais são essas variantes genéticas que afetam os genes envolvidos e como eles se relacionam com traços de personalidade e fatores como alergia.

Via: Veja

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

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