Uma das maiores empresas de tecnologia do mundo e uma das líderes de buscas na internet, o Google conta com uma grande estrutura e uma série de funcionários dedicados em impedir que o serviço apresente erros. Mas nem o Google é perfeito. Apesar de muitos profissionais e investimentos, o trabalho, algumas vezes, escapa ao controle. Confira 6 erros que fizeram o Google pedir desculpas:

1. “Festival de clitóris”

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O vilarejo de García Rodríguez, na Galícia, comemora todos os anos a agricultura homenageando o grelo, uma folha usada em pratos da culinária galega. Os organizadores da festa utilizaram o Google tradutor para traduzir o nome para o espanhol e o resultado foi “Festival do Clítoris”.
A tradução circulou por faixas e convites e causou problemas para o governo local, que considerou o erro “muito grave”.
Uma funcionária da prefeitura do vilarejo disse aos meios de comunicação que o governo local considerou o episódio um “erro muito grave”. Depois de pedir desculpas pelo ocorrido, o Google consertou o tradutor.

2. ‘Gorilas’

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Em julho de 2014, a ferramentade reconhecimento automático do app de fotos do Google, o Google Photos, classificou fotos de centenas de usuários negros como ‘gorilas’. O aplicativo nomeia automaticamente as imagens para que o usuário possa guardar e compartilhá-las na internet.
O Google pediu desculpas pelo ocorrido e prometeu solucionar o problema rapidamente. “Isso é 100% inaceitável”, declarou Yonatan Zunger, chefe de arquitetura do Google+ e responsável pelo serviço de fotos.

3. Praça Adolf Hitler

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Em janeiro de 2014, o Google Maps renomeou uma importante praça de Berlim como “Adolf Hitler”. O local recebeu esse nome entre 1933 e 1947, mas o erro foi considerado extremamente ofensivo.
Na época, os representantes do Google afirmaram que não sabiam como explicar a confusão e que estavam trabalhando para encontrar a origem do problema.”Sempre que nos avisam que há um nome errado ou falso no Google Mapas, o corrigimos imediatamente. Pedimos desculpas por este erro”, dizia um comunicado da companhia.

4. Cadáver no Google Maps

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Em 2013, o Google foi acusado por um morador de Richmond, na Califórnia, de manter no ar a foto de seu filho morto, encontrado em um trilho de trem perto de sua casa. A empresa se desculpou e explicou que são necessários 8 dias para remover a imagem do sistema.
“Nossos corações estão com a família do jovem. Já comunicamos à família que estamos trabalhando duro para solucionar esse problema”, afirmou na época o vice-presidente do Google Maps, Brian McClendon.

5. “A casa de preto”

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Até o mês de maio, qualquer usuário que digitasse no Google Maps as frases “nigger house” (casa de preto), ou “nigger king” (preto rei), era redirecionado à Casa Branca, residência oficial do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. No país, ‘nigger’ é uma palavra usada para designar de maneira ofensiva as pessoas negras.

A empresa reconheceu por meio de um comunicado que foram registrados “alguns resultados inapropriados no Google Maps que não deveriam ter aparecido” e assegurou que estava trabalhando para “solucionar o problema rapidamente”.

Usuários relatam que os episódios de racismo em resultados de busca têm aumentado nos últimos tempos. Um estudante da Universidade de Howard declarou que ao escrever palavras ofensivas para se referir à comunidade negra, a busca o redirecionava a locais frequentados por negros.

6. Android urina sobre Apple

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Em abril deste ano, usuários do Paquistão encontraram um misterioso logo do Android urinando em cima do logo da Apple.

O Google pediu desculpas e alegou que a imagem havia sido criada por usuários usando o Map Maker, app que permite que usuários atualizem os mapas. “Pedimos desculpas por este conteúdo inapropriado criado por usuários, estamos trabalhando para tirá-lo do ar rapidamente”, afirmou a empresa.

 Via BBC