As coisas no mundo tecnológico mudam muito rápido e, com o fim de 2015, já começam as especulações a respeito do que deverá ser tendência em 2016. O ConsumerLab, área da Ericsson responsável por estudar o comportamento dos usuários, fez uma lista apresentando 10 coisas que as pessoas estão esperando que aconteçam.
A pesquisa entrevistou mais de 1 bilhão de pessoas em 24 países. No Brasil, foram 46 milhõies de entrevistados de 10 grandes cidades, como São Paulo. Confira as 10 tendências para o ano que vem:
1. Estilo de vida conectado
Quatro em cada cinco pessoas sentem que se beneficiam à medida que outras pessoas se conectam à internet e compartilham suas experiências e ideias. No Brasil, 51% dos usuários já participam de ações de economia colaborativa.
2. A geração do streaming
Adolescentes consomem, por dia, mais conteúdo em vídeo do YouTube do que qualquer outra faixa etária. O levantamento aponta que 27% dos brasileiros entrevistados que possuem entre 16 e 19 anos passam, pelo menos, três horas por dia vendo vídeos na plataforma.
3. Inteligência artificial acaba com telas
A inteligência artificial vai possibilitar a interação com objetos sem que o smartphone seja o intermediário disso. Em São Paulo, 63% dos usuários de smartphones acreditam que dispositivos móveis sejam itens do passado nos próximos cinco anos.
4. O virtual se torna real
Consumidores querem usar a tecnologia virtual para atividades cotidianas, como assistir a esportes e fazer chamadas em vídeo. 57% dos paulistanos querem imprimir a sua própria comida no futuro.
5. Casas com sensores
50% dos donos de smartphones em São Paulo acreditam que, dentro dos próximos cinco anos, os tijolos usados para construir casas podem incluir sensores de detectam mofo, vazamentos e problemas com a eletricidade. O conceito de casas inteligentes teria que ser repensado totalmente para que isso acontecesse.
6. Passageiros conectados
Usuários de transporte urbano querem tornar o tempo gasto no trajeto mais produtivo. No Brasil, atualmente, 71% dos habitantes passam mais tempo no trânsito do que em atividades sociais.
7. Resposta de emergência
As redes sociais podem se tornar a maneira mais usada de acionar serviços de emergência. Em São Paulo, 74%¨dos usuários se interessariam em acessar um app de informações de desastres ou ocorrências.
8. Sensores internos
Plataformas aplicadas diretamente no corpo que monitoram a saúde e o bem-estar podem se tornar os novos dispositivos vestíveis. Em São Paulo, 87% dos entrevistados gostariam de usar a tecnologia para melhorar percepções sensoriais e habilidades cognitivas como a visão, a memória e a audição.
9. Tudo pode ser hackeado
A maioria dos usuários de smartphone acredita que ataques de hackers e vírus continuarão a ser um problema. No entanto, 34% dos paulistanos têm mais confiança em uma organização que já tenha sido hackeada, mas que resolveu os problemas de segurança do que em uma que nunca sofreu esse problema.
10. Usuários repórteres
Os consumidores compartilham mais informações online e acreditam que isso aumenta a sua influência na sociedade em que vivem. Em São Paulo, 51% dos usuários pensam que denunciar uma empresa com comportamento inadequado nas redes sociais tem mais impacto que denunciá-las às autoridades responsáveis.