Bateria é o grande problema da maior parte dos eletrônicos da atualidade. Com os drones não é diferente. Manter-se no ar consome bastante energia, o que faz com que a autonomia seja baixa. No entanto, a CyPhy Works, uma empresa americana, criou o PARC (sigla para Comunicações e Reconhecimento Aéreos Persistente), que pode ficar no ar para sempre, se o controlador preferir.
Não, o drone não usa uma fórmula mágica para se manter em voo. O que há, na verdade, é um cabo muito fino, que a empresa chama de “microfilamento”, que é capaz de enviar a energia para o drone do chão. Ele também permite a transmissão de informações do drone para o solo.
O “microfilamento” em questão é fino, mas não é “micro”, com espessura similar à de um cabo de fone de ouvido. Mesmo com a presença deste fio, o drone é capaz de voar bem alto, chegando à altura máxima de 152 metros.
Como ele não precisa pousar nunca, o drone se torna útil para algumas tarefas que outros modelos não são capazes de cumprir tão bem, principalmente quando o assunto é vigilância. Na verdade, o exército dos Estados Unidos já o utiliza para monitorar seus seus complexos militares. A diferença é que agora a CyPhy conseguiu o investimento para produzir o veículo em massa para ser distribuído comercialmente.
Além do cabo, o próprio drone conta com uma bateria interna para o caso de acidente que rompa o filamento. O modelo também conta com seis hélices para manter-se no ar e câmeras de alta resolução capazes de fazer imagens comuns e infravermelho.
A empresa ainda não anunciou preços, nem quando o aparelho chegará ao mercado.