Empresa cria app que permite fazer sexo pelo smartphone

Redação10/03/2017 11h50

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O título que te trouxe até este texto é literal. Uma empresa está lançando uma loja virtual erótica chamada O-Cast. Seus criadores a consideram uma espécie de iTunes, mas, em vez de músicas, filmes e séries, o espaço armazena movimentos sexuais que são enviados através do smartphone para uso em vibradores.

A ideia é que a pessoa possa usar um aplicativo para gravar padrões lambendo a tela. Esses dados são enviados para o O-Cast e, de lá, podem ser baixados em um vibrador com conexão Bluetooth. Assim, casais que estiverem separados poderiam se manter sexualmente ativos mesmo a distância. “Você também pode usar o dedo”, disse o porta-voz da empresa, Darren Press, ao Huffington Post.

Press tem vários negócios ligados a sexo. O principal é o CamSoda, um site de entretenimento adulto com “cam models”, que são mulheres que cobram por sessões virtuais de exposição erótica. O executivo pediu que algumas delas testassem o O-Cast e se diz surpreso com a resposta positiva que recebeu.

Charley Hart, uma das modelos, disse ao HuffPost que a novidade pode expandir as possibilidades do seu trabalho, já que um cliente poderia pagar taxas extras para interagir com ela através do aplicativo. Outra ideia é usar a plataforma como método de treinamento.

O próprio Press pensa em algo do tipo. Atualmente, há 12 exemplos de “orgasmos” disponíveis para download na loja virtual, mas outros devem ser adicionados à medida que os usuários começarem a fazer upload de suas performances.

Esta não é a primeira vez que Press faz apostas num modelo de loja virtual. Há alguns meses ele lançou um produto parecido com o O-Cast, mas para sexo oral em homens. Naquele caso, uma pessoa efetuaria a prática usando um pênis artificial, os dados seriam enviados para a internet e depois carregados numa espécie de “luva”, que seria usada pelo homem a receber a prática.

Mas, enquanto o vibrador do O-Cast custa US$ 100, a tal “luva” sai por US$ 250, o que fez com que as vendas não dessem muito resultado. “O dispositivo para aquilo é caro. É o melhor do seu tipo, mas ainda não está no ponto”, admitiu ele.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital