Um único funcionário do Twitter calou a conta mais poderosa da plataforma por 11 minutos na última quinta-feira, 2. Por volta de 15h no horário de Brasília, o Twitter informou que um “erro humano” fez com que o perfil de Donald Trump fosse “inadvertidamente desativado”.
A empresa avisou que continuaria a investigar a situação e tomaria precauções para que algo assim não se repetisse. Duas horas mais tarde, o Twitter voltou a se pronunciar para explicar o que aconteceu:
“Através da nossa investigação, descobrimos que isso foi feito por um funcionário da [área de] suporte ao cliente que fez isso em seu último dia”, esclareceu a empresa, que acrescentou: “Estamos conduzindo uma revisão interna completa.”
Through our investigation we have learned that this was done by a Twitter customer support employee who did this on the employee’s last day. We are conducting a full internal review. https://t.co/mlarOgiaRF
— Twitter Government (@TwitterGov) November 3, 2017
Embora tenha servido de munição para uma tarde de piadas na plataforma, o caso deixou o Twitter em uma situação complicada por jogar luz em uma fragilidade do site.
O Recode conversou com uma série de pessoas que trabalham no Twitter e ouviu que alguns tipos de colaboradores têm o poder de suspender ou remover contas, mas que as possibilidades são limitadas. O pessoal do alto escalão, como o CEO, não consegue fazer algo do tipo sem enfrentar um processo de aprovação.
Mesmo assim, uma das fontes afirmou que alguém com algum conhecimento do sistema poderia driblar as restrições para atingir um usuário.
Os funcionários também disseram que o Twitter chegou a considerar a implementação de um sistema em que seria necessária a aprovação de duas pessoas para remover contas notáveis, mas o Twitter nunca levou a ideia adiante.