Elon Musk é um bilionário da indústria de tecnologia, fundador de empresas pioneiras em seus ramos, como a PayPal, a SpaceX, a SolarCity e a Tesla. Mas mesmo assim, o chamado “Tony Stark da vida real” tem sérias preocupações quando o assunto é uma tecnologia em ascensão no mundo todo.

Por mais de uma vez, Musk se pronunciou publicamente pedindo regulamentações para o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial. Seu medo é de que, nas mãos erradas, essa tecnologia traga grandes infortúnios para a humanidade, assim como preveem obras de ficção-científica.

Nesta semana, porém, Musk foi criticado por, aparentemente, ter ido longe demais em suas declarações. O bilionário postou uma foto no Twitter de um pôster estampando os dizeres: “No fim, as máquinas vão vencer”. E, na legenda da foto, ele escreveu: “Se você não está preocupado com a segurança da inteligência artificial, você deveria estar. Muito mais riscos do que a Coreia do Norte”.

O comentário de Musk surge justamente num momento em que Estados Unidos e Coreia do Norte se veem num impasse nuclear. Os asiáticos vêm testando mísseis balísticos com alcances cada vez maiores, apesar de sanções da ONU. Enquanto isso, o presidente norte-americano, Donald Trump, vem dizendo que seu país está “armado e carregado” para um conflito contra os coreanos.

Ainda assim, Musk insiste que inteligência artificial é um perigo maior do que as ameaças da Coreia. Um dos seguidores do bilionário respondeu ao tweet dizendo que é “inapropriado” fazer tal comparação, enquanto outro apontou que, no hipotético caso de uma guerra nuclear, não faz diferença se as máquinas dominarem a humanidade.

Houve quem não levasse Musk a sério também. “Eu concordo. O Adobe Illustrator é um perigo para o público”, respondeu outro seguidor. Vale lembrar que não é a primeira vez que o empresário começa uma pequena polêmica por conta desse assunto. Há algumas semanas, ele antagonizou outro bilionário de tecnologia, Mark Zuckerberg, fundador e presidente do Facebook, dizendo que o conhecimento dele sobre os riscos da inteligência artificial é “limitado”.