O WhatsApp implementou globalmente restrições mais rígidas para o encaminhamento de mensagens, limitando para apenas cinco conversas, como já era feito na Índia há algum tempo. A medida desagradou bastante o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que manifestou seu descontentamento pelo Twitter.
Durante a campanha presidencial, seu pai, o agora presidente Jair Bolsonaro, havia se manifestado contra a restrição quando ela ainda era mais folgada. “Quem não ficou chateado quando o WhatsApp, dizendo que era para combater crime de ódio, em vez de [permitir] você passar mensagens para 200 e poucas pessoas passou para 20? Nós vamos lutar para que volte ao que era antes”, disse Bolsonaro numa transmissão ao vivo feita pelo Facebook no dia 12 de outubro.
Quando soube da nova mudança do WhatsApp, Eduardo Bolsonaro manifestou-se convocando sua base de apoiadores e a do seu pai para utilizar outros aplicativos de mensagens, como Wickr Me, Telegram e Signal.
Sério isso?
Então vamos para wickr me, signal, telegram… https://t.co/QxMIdbQR5g— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) 21 de janeiro de 2019
O limite de encaminhamentos tem um motivo, no entanto. Ele foi criado para combater a difusão de boatos em um momento em que a Índia passava por uma onda de linchamentos oriundos de informações falsas que circulavam livremente pelo WhatsApp.
-> WhatsApp: história, dicas e tudo que você precisa saber sobre o app