A empresa de comércio eletrônico Enjoei protocolou na semana passada pedido de oferta inicial de ações (IPO) na bolsa de valores brasileira B3. Para coordenar a operação, a empresa contratou as corretoras BTG Pactual, Bradesco, BBI, JPMorgan, XP e UBS.

O site, no entanto, não revelou os valores que pretende negociar seus ativos tampouco quais investidores vão vender suas participações no negócio. Porém, sinalizou que planeja expandir sua oferta de produtos.

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No início de 2016, a empresa recebeu um aporte de R$ 20 milhões, liderado por dois fundos, o brasileiro Monashees e o norte-americano Bessemer Venture Partners. Desde 2013 a empresa tem recebendo investimentos milionários que já somam R$ 46,8 milhões.

shutterstock_1673717038.jpgCom a abertura do capital na bolsa, companhia visa aumentar a oferta de produtos. Créditos: FOTOSPLASH/ShutterStock

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Apesar dos investimentos que visam seu crescimento, a plataforma registrou prejuízo líquido no ano passado, de R$ 20,7 milhões. Já sua receita líquida foi de R$ 53,6 milhões.

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Sobre o Enjoei

Fundado em abril de 2009 pelo casal Ana Luiza McLaren e Tiê de Lima, o site começou como um blog e vendia roupas usadas do casal e de amigos. Com o destaque e experiência conquistados com o passar do tempo, em 2012 se transformou em loja virtual.

O site funciona como um brechó virtual e visa conectar compradores e vendedores de maneira fácil. Além de roupas, é possível vender gadgets, livros, itens para casa, acessórios e muito mais.

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Em 2016, a empresa fechou o ano com três milhões de usuários ativos e quase 700 mil vendedores cadastrados em sua plataforma. Na mesma época, a companhia expandiu suas operações para a Argentina.

Fonte: Época Negócios