A organização de proteção aos elefantes do Quênia, Mara Elephant Project, está utilizando drones para monitorar e proteger os animais de caçadores na região de Masai Mara. A tecnologia forneceu ao grupo a capacidade de obter uma visão rápida do cenário, inclusive de rastrear os mamíferos e os caçadores antes do conflito acontecer.
Segundo a organização, a utilização dos drones é essencial para evitar a extinção da espécie na região de Masai Mara. Um dos grandes problemas é o fato de a área que necessita proteção ser muito vasta para ser monitorada apenas com pessoas. Nesse caso, os VANTs (veículos autônomos não tripulados) atuam para garantir uma ampla cobertura da região.
Além disso, o grupo rastreia os elefantes a partir de “colares” conectados ao Google Earth. Assim, é possível visualizar remotamente a posição dos animais e enviar seus guardas florestais para as localizações corretas.
Os elefantes são alvos de ataques de caçadores devido ao alto valor do marfim de suas presas – um quilograma equivale a cerca de US$3000. Dados indicam que se os níveis atuais de caça furtiva continuassem em linha com os números de 2012, a população de elefantes da área deixaria de existir até 2030.
Os drones têm sido utilizados em muitas áreas diferentes para proteção e segurança. A Polícia Militar do Rio de Janeiro, por exemplo, usou drones para monitoramento de estádios durante a Copa América e muitos outros países estão adotando os VANTs em seus exércitos.