‘Drone Fighter’: drones que batalham até sobrar apenas um no ar

Renato Santino08/01/2016 02h00, atualizada em 08/01/2016 08h00

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Brinquedos tecnológicos para crianças e adultos é o que não falta na CES. Um dos exemplos está em um dos estandes mais peculiares da feira, de uma empresa pouco conhecida. Trata-se da ByRobot, que apresentou uma ideia diferente de diversão com drones: a luta. Daí vem os novos “Drone Fighters”.

A brincadeira envolve dois drones pequenos, mas surpreendentemente estáveis e responsivos. O nome já deixa claro que o intuito é que dois amigos se enfrentem. Claro, não há nada que impeça você use seu drone para se divertir sozinho, mas a ideia é que duas pessoas participem da disputa.

A batalha aérea começa com a decolagem automática com o pressionar de um botão no smartphone. Em seguida, os jogadores controlam seus respectivos drones e tentam atingir o adversário ao mesmo tempo em que desvia de seus disparos.

Reprodução

Os “mísseis” que cada uma das naves dispara são, na verdade, raios infravermelhos. Essa luz é captada por sensores infravermelhos que ambos os drones possuem. Quando este sensor percebe um raio, o sistema contabiliza como um ataque certo.

O que acontece a seguir torna o jogo mais interessante: ao ser atingido, o drone dá uma balançada e perde o controle por alguns segundos, representando o baque do impacto dos míssies. Depois de sofrer três disparos, o drone vai ao chão, e o que permaneceu no ar é o vencedor. Nada impede, no entanto, que um drone parta para o “corpo a corpo” contra o adversário. 
Reprodução

Todos os controles são feitos por meio do celular, que se comunica com o drone por meio de Bluetooth, em vez de controles enormes e cheios de botões. Na tela do aplicativo, há uma alavanca virtual à direita que controla principalmente o movimento vertical e a da esquerda faz o nave se mover para frente, para trás e fazer curvas rápidas para a esquerda ou direita. Há também, claro, o botão de disparo.

 A nova versão está marcada para ser lançada em junho deste ano, mas já há uma versão no mercado, que pode ser comprada por US$ 100. Também há a opção de comprar um controle próprio para a pilotagem por US$ 50, sem depender do smartphone.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital