Há muito tempo as empresas perceberam as vantagens de um programa de Mentoria, que tem como objetivo principal a aceleração do desenvolvimento do seguidor. Nada melhor do que a experiência dos mais velhos para nos poupar de erros e nos guiar pelos caminhos já por eles trilhados.
O problema é que o caminho de hoje não é mais o caminho de ontem. A evolução tecnológica tem provocado radicais rupturas nas formas como fazemos as coisas, nos comunicamos, trabalhamos, e até mesmo vivemos.
Neste contexto é que surge a mentoria reversa, ou seja, a adoção de um jovem como mentor, com o objetivo de aprimorar a “leitura” do ambiente e projeção de cenários futuros. Trata-se de aproveitar o conhecimento, a curiosidade e a criatividade do jovem em relação a tecnologia, softwares, aplicativos, mídias sociais, gadgets.
Preciso deixar claro que não estou desvalorizando a tradicional mentoria (do mais velho para o mais novo), que sempre será de grande importância. Quero mesmo é propor que agora pratiquemos as duas formas de mentoria. Procure um mentor mais velho e mais experiente que você e outro mais novo e mais engajado nas novidades tecnológicas.
A idade traz consigo a sabedoria – todo o conhecimento e experiências acumulados ao longo da vida. A juventude carrega a abertura às ideias novas e à curiosidade da criança. Viver esse paradoxo é chegar à velhice com o espírito de uma criança.