Com o avanço da tecnologia vem o avanço no armazenamento de dados. Como HDs externos e pen drives não são as formas mais seguras de guardar informação, a Microsoft, em parceria com pesquisadores da Universidade de Washington, aprimorou e automatizou o processo de transformar informações em traços de DNA. 

Nos primeiros testes, o protótipo de US$ 10 mil converteu a palavra “Hello” em DNA. O dispositivo a sintetizou e armazenou. Em seguida, um sequenciador de DNA foi usado para ler o que foi armazenado e, após 21 horas, o DNA foi convertido novamente na mensagem. Pesquisadores garantem que esse tempo pode ser reduzido para algo em torno de 12 horas. Eles ainda sugerem que os custos podem ser reduzidos em alguns milhares de dólares.

Essa é a aposta da Microsoft para o armazenamento de dados. A companhia aponta que o DNA sobreviveu por milhares de anos em presas de mamutes e em ossos humanos. Com essa tecnologia, os dados guardados em um servidor do tamanho de um armazém passam a ocupar um espaço muito menor. A ideia é ter um banco de dados que armazena DNA em funcionamento até o fim desta década.

Esse armazenamento não é completamente novo, mas a automação do processo sim. Antes de ser lançado comercialmente, ele deve se tornar monetariamente viável. Ou seja, a tecnologia ainda precisa passar por ajustes para baratear os custos. Embora pareça coisa de filmes de ficção científica, como “Blade Runner”, pode ser que seja viável armazenar DNA antes mesmo do que se espera.

Via: Engadget