4 dicas para aumentar a vida útil do seu SSD

Redação17/03/2017 19h48, atualizada em 17/03/2017 20h44

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Assim como tudo no universo, os SSDs também têm um tempo de vida limitado (você até pode ver esse “prazo de validade”). Em geral, isso não é muito motivo de preocupação, já que o componente deve durar bastante. Mas, se você quiser, há algumas medidas que permitem aumentar a vida útil deles.

Nos HDs, o processo de gravar e excluir informações é bastante simples e inócuo. Nos SSDs, porém, ele é um pouco mais agressivo: para apagar um dado no SSD, é necessário aplicar à célula de memória uma voltagem um pouco mais alta. Ao longo do tempo, esses pequenos “choques” vão desgastando a célula e, no longo prazo, destruindo o SSD.

Por isso, em geral é bom evitar fazer downloads ou gravações de arquivos desnecessários. Fora isso, no entanto, há alguns recursos mais avançados por meio dos quais você pode fazer com que seu SSD dure ainda mais tempo. Confira:

1. Desative a hibernação

Alguns computadores têm um recurso chamado hibernação. Quando o PC ou notebook entra nesse modo, ele copia todos os dados da sessão atual para um espaço na unidade de armazenamento e praticamente se desliga. Então, quando se liga novamente, ele simplesmente lê os dados armazenados e permite que o usuário continue a usá-lo de onde parou.

Esse recurso economiza energia, mas, como pode ser percebido pelo processo descrito acima, ele fica escrevendo e apagando dados na unidade de armazenamento. Para um SSD, isso significa que ele vai “gastando” o dispositivo, o que acaba reduzindo a sua vida útil.

Há uma maneira simples de desativar a hibernação. Antes de fazer isso, porém, fique esperto: desativar esse recurso pode acabar aumentando sua conta de luz ou fazendo com que o notebook gaste mais bateria, mesmo que você o deixe fechado. Se mesmo assim você quiser testar, veja como fazer:

– Na barra de pesquisas da Cortana, procure por “prompt de comando”. Clique com o botão direito nele e vá em “executar como administrador”;

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– Em seguida, digite “powercfg -h off” (sem as aspas) e aperte enter. Isso desligará o recurso de hibernação. Para ativá-lo novamente, vá no mesmo local, escreva “powercfg -h on” (sem aspas) e aperte enter.

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2. Não faça desfragmentação

Você deve se lembrar do processo de desfragmentação como aquela coisa demorada que fazia um monte de quadradinhos coloridos aparecerem na tela e levava uma noite inteira para se completar. O lado bom era que fazer aquilo, no final, deixava seu computador mais rápido. No entanto, se você usa um SSD, esse processo não faz a menor diferença.

O motivo é o seguinte: o que a desfragmentação faz é pegar os dados que estão na parte mais de dentro do disco rígido do HD e jogá-los para a parte de fora. Isso porque o disco do HD, assim como uma roda, gira mais rápido na parte de fora. Assim, os dados que estão ali podem ser acessados mais rapidamente. Mas um SSD não tem partes móveis; a velocidade para acessar dados nele é a mesma, não importa onde a informação esteja gravada.

Por isso, quando você faz a desfragmentação em um SSD, está simplesmente tirando os dados de um lugar e movendo-os para outro. Esse processo não altera em nada a velocidade de acesso aos dados, mas gasta ciclos de gravação do SSD: ou seja, ele só desgasta sua unidade de armazenamento. Sendo assim, não faça isso.

3. Desative o Superfetch

O Superfetch é um recurso do Windows que faz com que o sistema grave certas informações frequentemente usadas em um espaço reservado do dispositivo de armazenamento. Isso facilita e agiliza o acesso a essas informações, mas, por outro lado, também vai desgastando a vida útil do SSD.

Se você quiser desativar o recurso, faça o seguinte:

– Abra o prompt de comando e digite “services.msc” (sem as aspas);

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– Uma nova janela se abrirá; nela, procure pelo “Superfetch” na lista, clique com o botão direito e selecione “Propriedades”;

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– Nessa janela, vá até o “modo de inicialização” e selecione “Desativado”.

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4. Não faça testes de benchmark

Você pode até ficar tentado a rodar um teste de benchmark para ver quais são as velocidades máxima e média em que seu SSD é capaz de ler e gravar. No entanto, o melhor para o seu SSD é que você evite ao máximo fazer isso. Acontece que esses testes basicamente escrevem, leem, apagam e reescrevem informações muito rapidamente no dispositivo, gastando ciclos de escrita da vida útil dele. Por isso, se não for absolutamente necessário, evite fazer esse tipo de teste.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital