Dia do Programador na sexta-feira 13: quais são os medos desse profissional?

Enquanto a Rússia comemora um feriado hoje, aqui no Brasil é um dia comum. Veja alguns dos receios mais recorrentes dos profissionais da programação
Roseli Andrion13/09/2019 18h11, atualizada em 13/09/2019 18h18

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O número 256 é significativo para qualquer programador. Isso porque ele representa a quantidade de valores distintos que podem ser representados com um byte de oito bits. Convencionou-se, então, comemorar o Dia do Programador no 256º dia do ano – em anos comuns, é em 13 de setembro, mas, em anos bissextos, cai em 12 de setembro.

O primeiro país a institucionalizar a data foi a Rússia. Isso porque, em 2002, Valentin Balt reuniu assinaturas para reivindicar o reconhecimento do dia ao governo. Sete anos depois, em 2009, o então presidente russo, Dmitry Medvedev, homologou o pedido e transformou a data em feriado profissional oficial no país.

Aqui no Brasil, a profissão está cada vez mais valorizada: o programador é, hoje, peça-chave no desenvolvimento das empresas — especialmente no cenário da economia digital dos dias atuais. Dados da Brasscom indicam que, nos próximos cinco anos, serão necessários cerca de 420 mil profissionais da área.

O dia não é feriado por aqui, mas a comemoração tem se tornado mais intensa a cada ano. Ah, e até um verbo foi criado para descrever o trabalho desses especialistas: é o “codar” (adaptação do “to code”, do inglês). No fim das contas, é mais fácil adaptar o que já se usa com frequência do que optar pela palavra equivalente da língua portuguesa: o programar (e, para ajudar, programar tem outros significados em português).

Neste 2019, a data é comemorada nesta sexta-feira (13) e, se você é um profissional da área, já deve ter visto várias homenagens hoje web afora. Desta vez, o dia desse especialista foi premiado: afinal, as sextas-feiras 13 representam, geralmente, dias de azar.

Já que essa data causa receio em muitos, por que não falar um pouco sobre os medos dos programadores? A Totvs, especialista no desenvolvimento de software de gestão, preparou uma lista com 13 situações que podem amedrontar esses profissionais. Acompanhe!

Encontrar um fantasma: do código mais simples ao mais complexo, ninguém é ateu quando se trata de encontrar o bug.

Cometer um erro bobo: todo programador já se sentiu tolo quando descobriu que um sistema não funcionava porque faltava uma barra ou um ponto e vírgula no código (e, diferentemente dos humanos, quando a linguagem não está completa, o computador não entende mesmo!).

Encontrar um problema insolúvel: e quando a falha está lá, mas, mesmo depois de revisar o código todo, você não descobre o que está errado ou, se entende, não sabe como arrumar?

Deadlines impossíveis de cumprir: escrever um código — ou “codar” — requer planejamento. Muitas vezes, os prazos de entrega são incompatíveis com as necessidades de organização. E o profissional aceita fazê-lo mesmo assim!

Explicar o trabalho para os familiares: é bastante comum que um programador saiba consertar equipamentos, mas isso definitivamente não faz parte das habilidades relativas à profissão. Então, se ele arrumar a impressora, o ar-condicionado, o micro-ondas e o chuveiro, é apenas porque tem um talento extra.

Não encontrar o problema no Stack Overflow: é provável que você já saiba o que é esse site, mas, se ainda não o conhece, corra lá agora! Trata-se de uma comunidade de programadores à qual os profissionais recorrem quando têm dúvidas. Não encontrar o problema de um código lá pode ser bastante sinistro.

Fazer o cliente entender que aquela “pequena mudança” pode não ser tão simples: às vezes, explicar que o pedido está fora do possível pode demorar mais do que tentar fazer a alteração.

Melhoria em código legado: alguns sistemas funcionam há muito tempo e ninguém quer mexer neles. É que dá um medo danado de estragar!

Manutenção em código mal escrito ou mal comentado: comentar o código é essencial para lembrar o que se estava pensando quando criou determinada função (ou o código todo…). Sem isso, há grande chance de se arrepender no futuro: um medo legítimo e recorrente!

Ter de jogar um código fora (após horas de trabalho): acontece — e muito! Mas dá calafrios só de pensar nessa possibilidade.

Ficar sem café: esse talvez seja um dos maiores medos dos programadores!

Não morar na Rússia: afinal, nesta sexta-feira, os programadores lá têm um merecido dia de descanso. Poder sextar assim é bom, né?!

Baidu e Vista: precisa explicar?

Você é programador? Tem esses medos? Ou tem algum outro? Conte para a gente nos comentários!

Colaboração para o Olhar Digital

Roseli Andrion é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital