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O destino embaralha as cartas, e nós jogamos.”
A. Schopenhauer (Filósofo alemão, 1788-1860)


Você pode estar pensando: Murer, salvar o planeta do que? Ou de quem? Respondendo à primeira pergunta: Temos o aquecimento global; os dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) a qual relata que a população mundial chegará a 9.1 bilhões até 2050 e a produção mundial de alimentos precisará aumentar em 70%; os índices de devastação do meio ambiente estão alarmantes, exemplo: no Sudeste Asiático, a área média desmatada anualmente é de mais de 1 milhão de hectares, resultando na liberação de centenas de milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera e por aqui, não conseguimos nem mesmo despoluir a Baía da Guanabara. Quanto à segunda pergunta, esta é fácil: de nós mesmos.

Universo em expansão

A inovação tecnológica é o caminho para salvar o planeta, reduzindo nossa “pegada de carbono”, criando oportunidades de trabalho e ajudando no desenvolvimento sócio-econômico global, avançando sobre novas fontes sustentáveis de energia e reciclagem. Bons exemplos: iniciativas como a de Bill Gates, que por meio da Fundacão Bill & Melinda Gates, estão investindo em uma tecnologia capaz de extrair água potável de fezes humanas e ainda gerar eletricidade; Elon Musk, com sua indústria de carros elétricos Tesla, a qual emprega 25.000 pessoas nos Estados Unidos e irá criar novas fábricas, onde espera abrir outros 550 postos de trabalho, podendo chegar a mais de 10.000; Tecnologia drone ou VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) a qual está mapeando a vida selvagem na África, rastreando caçadores e madeireiros ilegais e ajudando na localização de pragas em plantações. A soma de tecnologia de ponta e capital social cria novas fontes de trabalho e ajuda a devolver o equilíbrio a biodiversidade do planeta.

Universo em contração

“Não podemos antecipar todas as questões éticas relacionadas a uma tecnologia em desenvolvimento. Devido às limitações dos sistemas cognitivos humanos, nossa compreensão do desenvolvimento de uma tecnologia nunca será completa. No entanto, podemos fazer muito para antever as conseqüências potenciais de uma nova tecnologia.” James H. Moor – Prof. de Filosofia da Universidade de Dartmouth
Automação é adotada na indústria, mas não há contrapartida em educação para recolocar empregados demitidos; games transformam milhares de jovens em dependentes; Falsas notícias e mentiras subvertem as mídias sociais, influenciando eleições de forma duvidosa; sistemas de vigilância limitam nossa liberdade; equipamentos médicos de diagnóstico e tratamentos genéticos são caros e exclusivos para uma elite. Enfim, o mundo pós-moderno antiético e egoísta no qual vivemos, onde nada nem mesmo a tecnologia poderá salvar o planeta de nós mesmos.

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