Eric Schmidt deixará o conselho do Alphabet (empresa que controla holding que o Google faz parte) em junho deste ano, depois de ocupar cargos executivos na Big G por 18 anos. Em janeiro de 2018, ele já havia saído de seu posto de presidente executivo do Alphabet, mas manteve seu lugar no conselho. Entretanto, agora ele anuncia que não buscará a reeleição quando seu mandato expirar em junho. No Twitter, ele afirmou que irá permanecer como consultor técnico do Alphabet e do Google.

 

  

Antes de seu tempo no Google, Schmidt atuou como CEO da Novell de 1997 a 2001 e trabalhou na Sun Microsystems como o primeiro engenheiro de software da empresa. Depois foi diretor-executivo do Google por uma década, até 2011 e, em seguida, seu presidente executivo por sete anos, supervisionando a ascensão meteórica da Bog G de um mecanismo de busca para uma potência da Internet, com diversos produtos mundo afora.

Schmidt ingressou no Google em 2001, para supervisionar seus jovens fundadores, Larry Page e Sergey Brin. Além disso, também ajudou a abrir o capital do Google e supervisionou grandes aquisições, como o YouTube e o DoubleClick, que consolidaram a companhia como uma gigante do setor.

O comunicado apresentado diz que ele deixa o cargo para “a próxima geração de talentos”. Ele apontou que estaria ajudando mais à frente de sua organização filantrópica, a Schmidt Futures, e usando seu papel como assessor técnico de “coach Alphabet” a outras empresas do Google.

Seis meses atrás, a empresa foi investigada por autoridades, quando o The New York Times noticiou casos de má conduta sexual em seu ambiente. A reportagem incluiu detalhes de um pagamento de US $150 milhões para o criador do Android, Andy Rubin, em meio a uma investigação de assédio. Schmidt foi posteriormente citado em um processo, que acusava a empresa de encobrir o assédio de vários executivos.

 

Via: AndoridAuthority