O fato de tatuagens serem eternas foi comprovado de uma maneira nada convencional. Em 1993, uma mulher siberiana foi encontrada mumificada em ótimo estado de conservação, tanto que a pouca pele que restou em seu esqueleto revelou algumas dessas marcas, segundo descoberta do grupo de pesquisa do Instituto de Arqueologia e Etnografia Russa. Em um de seus ombros, uma espécie de veado está pintada, além de uma imagem semelhante em seu dedão e no pulso.

Até 2014, as causas de sua morte ainda não haviam sido solucionadas, mesmo com o cadáver em bom estado. Foi então que um novo estudo identificou o óbito devido a um câncer de mama, juntamente com os machucados adquiridos por uma queda. A partir de um pote encontrado próximo ao seu corpo, estudiosos acreditam que a dor sentida pela Dama de Gelo enquanto viva foi, possivelmente, tratada com uso de cannabis.

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A tumba da múmia denominada Dama de Gelo está próxima da fronteira chinesa, em uma parte da Eurásia de ar severamente seco. Em seu caixão foram encontradas duas tábuas de madeira, com carnes de cavalo e carneiro, além de resíduos de um produto de origem láctea, encontrado em um vaso. 

Tais materiais orgânicos permitiram, também, datar o enterro da múmia. Ainda de acordo com os estudiosos, sua morte se deu na primavera, em meados do século 5 a.C e que a Dama de Gelo foi extremamente representativa da cultura Pazyryk, que prosperou nos estepes siberianos durante o século 6 e o 2 a.C. 

Embora o local em que a Dama de Gelo tenha sido encontrada ainda possa preservar alguns artefatos históricos, ele é proibido de ser escavado para novas pesquisas arqueológicas.

Via: Aventuras na História