Cyber Monday: saiba quais produtos ficar de olho e como se proteger

Inicialmente, o período era focado em comércio de produtos eletrônicos, mas isso mudou com sua popularização
Luiz Nogueira30/11/2020 16h01, atualizada em 30/11/2020 16h30

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A Black Friday é um dos períodos de compras mais esperados do ano. Mas, junto com ela, há também a Cyber Monday, que ocorre três dias depois. Se tivesse seu nome traduzido por aqui, a data se chamaria “Segunda-feira Cibernética” e, por conta disso, já é possível ter uma ideia de quais produtos ganham destaque – mesmo não sendo os únicos.

Enquanto a Black Friday oferece descontos em vários produtos diferentes, a Cyber Monday, que passou a ser conhecido como uma “extensão” da sexta-feira de preços baixos, é focada em eletrônicos. Por isso, pode ser o momento ideal para comprar smartphones, tablets, smartTVs, videogames, fones de ouvido e notebooks. Os descontos nessa data costumam ser mais expressivos para esse tipo de produto.

Mesmo assim, com sua popularização, diversos segmentos também começaram a anunciar que participariam do evento. Isso fez com que, assim como a Black Friday, os consumidores pudessem adquirir vários itens que não são necessariamente eletrônicos.

Outra grande diferença da data é que, enquanto o evento original ocorre em lojas físicas e online, a Cyber Monday é exclusivamente para o comércio eletrônico. Isso porque seu conceito, que surgiu em 2005, foi criado por um marqueteiro americano que, após o fim de semana da Black Friday, queria continuar comprando, mas usando seu computador.

Dicas para se proteger

Reprodução

Apesar da facilidade de compra, os internautas devem tomar alguns cuidados. Foto: filadendron/iStock

Assim como a Black Friday, aproveitar a Cyber Monday requer alguns cuidados – e também é interessante saber algumas coisas para não ser enganado por preços abusivos. Em primeiro lugar, usar comparadores de preço é bastante importante. Isso ajuda em duas questões de uma vez: acompanhar o histórico de preços e verificar o valor em lojas concorrentes.

Analisar quanto o produto que te interessa custava há alguns meses pode ser importante para pagar pouco. Algumas lojas aumentam propositalmente os preços dos produtos para aplicar um desconto fictício, deixando o item com seu preço original. É sempre bom ficar atento a isso.

Outra vantagem é conseguir monitorar o valor em outras lojas. Talvez, mesmo com desconto, o item oferecido por aquele varejista não vale tanto a pena. Mas em uma concorrente o preço pode ser menor. Por isso, pode ser interessante usar esses serviços para comparar preços.

Em relação à segurança, os mesmos cuidados da Black Friday também se aplicam aqui. Vale se atentar à estrutura do site, como se há CNPJ destacado, formas de contato e se não há erros de ortografia, afinal, isso não é comum na maioria dos endereços eletrônicos.

Outro detalhe importante é nunca confiar em links vistos em redes sociais. É sempre melhor entrar diretamente no site da loja e procurar pelo produto manualmente. Além disso, caso a loja ofereça pagamento apenas por boleto bancário, desconfie.

Por fim, procurar informações sobre o varejista em sites como Reclame Aqui e Consumidor.gov.br podem ajudar a não cair em ciladas, principalmente em um período que é preferido para a aplicação de golpes, já que há a promessa de desconto em muitos produtos cobiçados pelos internautas.

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital