Criador do Rift conta por que algumas pessoas ainda sentem enjoo com os óculos

Redação17/03/2016 20h30, atualizada em 17/03/2016 20h35

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Apontada como uma das grandes tendências para este e os próximos anos, a realidade virtual ainda enfrenta um problema que afeta uma parcela de usuários: os enjoos.

Desde o lançamento do primeiro protótipo do Oculus Rift, muita gente se queixou de náuseas e tonturas. De lá para cá, a empresa e suas concorrentes trabalharam para aprimorar o harware, em uma tentativa de reduzir os efeitos colaterais, o que vem dando resultado. Mas o que deixa as pessoas enjoadas?

De acordo com Palmer Luckey, fundador da Oculus, os enjoos acontecem por conta das rápidas mudanças de velocidade do dispositivo. “Se mover rapidamente não deixa as pessoas enjoadas, uma vez que elas estão equilibradas e em movimento. A questão principal é a desaceleração e aceleração constantes. Uma aceleração instantânea de 0 a 100 deixa poucas pessoas se sentindo mal, mas se ela acontece lentamente, aumentando e em seguida sendo reduzida, muita gente fica desconfortável”, conta.

Luckey explica que quando um jogo tenta realizar tarefas que geralmente partem do sistema interno de equilíbrio humano – como girar horizontalmente – pode fazer parecer que o mundo está se movendo de maneira estranha, já que não há a mesma solicitação do sistema vestibular, um conjunto de órgãos do ouvido interno responsável pelo equilíbrio.

O executivo observa, no entanto, que poucas pessoas ainda apresentam queixas ao usar os óculos, e que a maior parte dos problemas atuais acontece por conta de jogos mal concebidos que rodam no Oculus.

Via BusinessInsider

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital