Conheça o serviço que quer ser a ‘Netflix dos esportes’

Daniel Junqueira08/08/2017 22h03, atualizada em 08/08/2017 22h08

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Megaprojetos

Um novo serviço a ser lançado no fim do mês em diversos países – incluindo o Brasil – quer ser uma versão da Netflix para esportes. Chamado Sportflix, o projeto, idealizado pelo mexicano Matías Said com apoio de investidores americanos e europeus, vai oferecer acesso a diversos eventos esportivos para os seus assinantes.

O Sportflix vai ser lançado no dia 30 de agosto no Brasil, México, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Itália, Alemanha, França e Inglaterra. De acordo com o site do serviço, ele vai oferecer acesso a jogos de futebol, basquete, hóquei, futebol americano, corridas de Fórmula 1, golfe, tênis, grandes eventos como Olimpíadas e mais a partir de smartphones, tablets ou computadores, sem anúncios.

Ainda não está claro se os eventos serão transmitidos ao vivo ou não. Saed diz que a ideia é ser uma plataforma de retransmissão – o Sportflix apenas exibe o que está sendo transmitido por canais de TV, e não monta uma estrutura própria para as transmissões.

Também não está claro quais eventos estarão disponíveis, mas a página do Sportflix no Facebook sugere que competições como Liga dos Campeões da UEFA, Libertadores da América, Copa do Mundo, Campeonato Brasileiro, NBA, NFL, UFC e mais poderão ser assistidas pelos assinantes.

As assinaturas custarão a partir de US$ 19,99 (cerca de R$ 62). São três categorias: a mais barata oferece imagens em HD em até duas telas simultaneamente, enquanto a intermediária (US$ 24,99, cerca de R$ 80) permite assistir em até cinco telas ao mesmo tempo, e a mais cara (US$ 29,99, cerca de R$ 93) oferece até oito telas simultâneas e acesso a serviços pay-per-view.

A ideia dos criadores é chegar a 400 mil assinantes até o fim do ano. Se conseguir, é certo que o serviço vai dar uma boa bagunçada nas transmissões esportivas – atualmente, a maioria dos grandes campeonatos esportivos só pode ser vista em canais de TV, e certamente operadoras de TV paga não vão ficar nem um pouco contentes com a possibilidade de perder assinantes para um serviço desses.

Ex-editor(a)

Daniel Junqueira é ex-editor(a) no Olhar Digital