Após vencer seres humanos em um jogo de perguntas e respostas, pesquisar tratamentos contra o câncer, aprender outros idiomas e até desenhar roupas, o computador inteligente Watson, da IBM, ganhou uma nova tarefa para 2016. A empresa anunciou nesta terça-feira, 10, que vai usar seu sistema de redes neurais para combater o cibercrime.

A ideia da IBM é desenvolver uma plataforma que reúna toda a informação disponível até hoje sobre ameaças no mundo digital e que continue aprendendo continuamente sobre novas ferramentas de segurança. O Watson deverá atuar como uma enciclopédia atualizada em tempo real sobre crimes cibernéticos, além de um “policial virtual” sempre em patrulha.

O anúncio traz uma perspectiva positiva para a empresa. Segundo a IBM, os seguimentos de análise de dados, computação cognitiva e segurança renderam, juntos, US$ 4 bilhões apenas no primeiro trimestre deste ano. Considerando lucros líquidos, essa é a área de investimento que mais dá retorno à companhia, acumulando 85% do lucro total.

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