Compartilhamento de memórias pode se tornar realidade no futuro

Redação22/12/2015 14h20, atualizada em 22/12/2015 14h27
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Neurocientistas da Universidade do Sul da Califórnia desenvolveram uma técnica que pode tornar possível compartilhar memórias entre as pessoas usando implantes cerebrais.

De acordo com os pesquisadores, a descoberta surgiu quando eles buscavam maneiras de ajudar pessoas que possuem danos no hipocampo, parte do cérebro responsável pela criação de memórias. A ideia é que os implantes forneçam a estimulação elétrica que se pareça com o sinal enviado pelo corpo, o que pode “melhorar a memória” nos pacientes.

Como funciona?
Em um cérebro normal, o hipocampo reúne a toda a informação sensorial (vista, cheirada, tocada e ouvida) e as transforma em memórias de curto praz, que mais tarde são convertidas em memórias de longo prazo. Nas pessoas com essa parte do cérebro danificada, há um déficit de memória e dificuldade em criar as memórias curtas. A ideia principal era recriar um sinal semelhante ao enviado pelo corpo, capaz de restaurar o hipocampo.

Hipocampo artificial
Durante a pesquisa, os pesquisadores desenvolveram um sistema artificial capaz de duplicar o padrão de interação dessa área do cérebro. Ao implantá-los em ratos de laboratório, eles perceberam que a capacidade de memória dos roedores voltou rapidamente.

Além disso, quando implantado em animais com o funcionamento do cérebro normal, foi descoberto que o dispositivo poderia aumentar a capacidade da memória e reforçar a memória a ser gerada. Em uma declaração à revista New Scientist, um dos pesquisadores afirmou: “Há uma boa razão para acreditar que o compartilhamento de memória pode acontecer.”

Via DailyMail

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

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