Como a lógica pode ajudar você – Parte 2

Aprender mais sobre o raciocínio lógico pode ser útil em futuras discussões com outros humanos ou no futuro próximo, com seres artificiais.
Redação14/03/2017 18h40, atualizada em 15/03/2017 13h00

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Reprodução

“Reductio ad absurdum.”
“Redução ao absurdo.”
Expressão latina usada para levar um
raciocínio até suas últimas consequências

A álgebra booleana é a combinação de lógica e álgebra, desenvolvida por George Boole (1815-1864), matemático e filósofo britânico. A CPU de um computador por exemplo é construída a partir de portas lógicas, as quais podem ser entendidas como manifestações físicas de operadores booleanos. Existe assim uma relação existencial entre computadores e todos os demais equipamentos microprocessados e a lógica. Nesta era em que cada vez mais convivemos com máquinas inteligentes e algumas de nossas decisões são baseadas em dados obtidos a partir de sistemas inteligentes, aprender mais sobre o raciocínio lógico, pode ser útil em futuras discussões com outros humanos ou no futuro próximo quem sabe, com seres artificialmente criados.

Indução

O raciocínio indutivo é aquele vai do caso particular para o geral. A forma mais comum de raciocínio indutivo (base para o método científico) ocorre quando diferentes dados são coletados a partir de observações sistemáticas de alguns fenômenos. Por exemplo, se você observar e examinar 10.000 cavalos constatando que todos possuem carrapatos estrela, esta evidência poderá levar a conclusão que “todos os cavalos possuem carrapato estrela”. A indução parte de uma amostra ou evidência para assim chegar a uma generalização. Charles Darwin usou o raciocínio indutivo / método científico para sua teoria da evolução, bem como tantos outros cientistas famosos para suas descobertas e teorias. Mas assim como o raciocínio dedutivo, também o indutivo possui sua fraqueza. Seguindo nosso exemplo, bastaria encontrar um cavalo sem carrapato estrela para derrubar a argumentação. A certeza é que alguns ou muitos cavalos possuem carrapato estrela mas não todos, e neste caso o raciocínio indutivo conclui mais do que as premissas realmente justificam. Em nosso cotidiano, nas conversas da hora do almoço ou no happy-hour vamos notar que muita gente usa e abusa da indução. Mas basta ficarmos atentos para constatar que a maioria erra ou na amostra – insuficiente – ou no método usado para investigação. De fato, o mundo está repleto de generalizações.

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Colaboração para o Olhar Digital

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