No início deste ano, os desenvolvedores e influenciadores digitais Tim Bray e Marco Fioretti alertaram que o Google parece ter parado de indexar toda a Internet no buscador. Como resultado, algumas páginas muito antigas da Web — leia-se com mais de 10 anos — não aparecem nas pesquisas do Google. Ambos os desenvolvedores lamentaram a descoberta, já que isso limita a memória afetiva e penaliza quem precisa desse material para estudos, por exemplo.

Segundo Bay e Fioretti, o DuckDuckGo e o Bing parecem ser os mecanismos que oferecem buscas mais completas. Eles ainda mostram as páginas não mais indexadas pelo Google. Se você estiver procurando por um endereço específico anterior a 2009 e não conseguir encontrá-lo, uma dessas duas opções pode resolver o problema. Mas, caso nenhum deles funcione, pode ser que a página esteja salva como arquivo no Wayback Machine

Quanto a questões mais amplas — sobre os primórdios da internet, por exemplo —, elas podem ser respondidas de outras maneiras. Um post no fórum Hacker News tem sugestões, nos comentários, de alternativas, como o Million Short, que permite pesquisar e ignorar as respostas mais populares — assim você terá mais chances de ler sobre as profundezas da rede. E o Wiby.me, um “pesquisador de páginas clássicas”.

Também mencionado é o Pinboard, um serviço de favoritos minimalista semelhante ao Pocket, que tem uma função fundamental: se você assinar a versão premium — por 11 dólares anuais —, a plataforma criará um arquivo da web de cada página salva pelo usuário. Se você estiver procurando material antigo que não esteja indexado, essa ferramenta facilitará sua localização.