O Aurous, um novo serviço pirata que usa o mesmo conceito do Popcorn Time para fazer streaming de músicas (como um Spotify pirata) não precisou nem de uma semana ativo para arrumar problemas jurídicos. Ainda em fase alfa de desenvolvimento, o serviço virou alvo de um processo movido pela RIAA (Associação da Indústria de Gravação da América), que representa as gravadoras.
O lançamento aconteceu no último sábado, mas nesta terça-feira o criador já está envolvido em questões legais. Em entrevista com o site TorrentFreak, o criador Andrew Sampson citou a similaridade com o Popcorn Time, que rapidamente gerou atenção da mídia.
Consequentemente, as gravadoras também já perceberam o problema e estão solicitando que o Aurous seja retirado do ar. Não só isso, estão solicitando aos criadores o pagamento de milhões de dólares para reparação de danos.
“O serviço é um exemplo flagrante de um modelo de negócios baseado em roubo de direitos autorais em escala massiva. Como o Grokster, Limewire e Grooveshark, não é licenciado, nem legal. Não permitiremos que um serviço do tipo pisoteie os direitos dos criadores de músicas”, diz a associação. A queixa cita 20 faixas disponíveis gratuitamente por meio do Aurous, pelas quais a associação pede o valor de até US$ 3 milhões em danos caso o julgamento vá aos tribunais.
No entanto, Sampson não teme as ações judiciais. “Não se preocupem, nós não vamos a lugar algum. Processos vazios não vão parar a inovação do próximo melhor media player”, afirmou ele pelo Twitter. Ele também diz que a acusação é infundada, porque o serviço não está lucrando de forma alguma, já que não conta com anúncios.