Em 2016, alguns dos gadgets mais esperados do mercado de tecnologia estrearam no mercado. A Sony aposta na integração do PlayStation VR com o PS4, enquanto o Facebook e a HTC/Valve esperam que o Oculus Rift e o HTC Vive consigam cair no gosto dos usuários.

Os dispositivos de realidade virtual prometem conquistar muitos adeptos nos próximos anos, mas antes de gastar dinheiro na novidade, vale a pena ficar por dentro do que ela realmente oferece. Abaixo estão cinco coisas que você precisa saber antes de comprar um dispositivo de realidade virtual:

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Eles não são baratos

O HTC Vive foi anunciado a partir de US$ 799 e o Oculus Rift sai por US$ 599. O PlayStation VR é o mais em conta e será vendido nos Estados Unidos por US$ 399.

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Mesmo assim, não há previsão de quanto cada dispositivo irá custar no Brasil. Vale lembrar que o PlayStation 4 foi anunciado no mercado norte-americano por US$ 400 e chegou ao Brasil custando R$ 4 mil.

E você irá gastar ainda mais dinheiro com equipamentos

Mesmo que você economize seu salário durante alguns meses para comprar um desses gadgets, separe mais alguns trocados para a compra de equipamentos que irão potencializar o uso.

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O PlayStation VR necessita de uma PlayStation Camera para funcionar e dos controles PS Move para melhorar a experiência (os controles não são obrigatórios). O pacote com os acessórios inclusos sai por US$ 500. Já o Oculus Rift e o HTC Vive serão vendidos já com as câmeras.

Você irá precisar de uma plataforma potente

Os equipamentos “não caminham com as próprias pernas”, por assim dizer. Eles necessitam de um console, no caso do produto da Sony, ou de um computador para funcionarem.

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E não adianta nem tentar usar os dispositivos com seu Pentium 486 amarelado. O HTC Vive e o Oculus Rift necessitam que o computador tenha configurações extremamente avançadas de hardware. Ou seja, você irá precisar de uma máquina high-end.

Os fios estão de volta

Se você se acostumou com mouses, teclados e headsets wireless talvez fique um pouco decepcionado em saber que os fios estarão presentes nos dispositivos de realidade virtual.

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Eles serão necessários para fazer com que o equipamento e os controles funcionem. Ainda não será desta vez que nos livraremos de vez dos cabos.

Se comer, não jogue

Pelo menos essa parece ser uma boa dica de acordo com relatos de usuários que ficaram enjoados após utilizar a tecnologia.

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Segundo o TechInsider, cerca de 75% das pessoas que experimentaram o dispositivo nos escritórios da empresa sentiram sintomas de náusea. Isso acontece porque há uma desconexão entre o que os olhos estão vendo e o que realmente está acontecendo com o corpo do usuário.