O primeiro grande lançamento de smartphones no Brasil em 2017 foi realizado nesta terça-feira, 7. A Motorola trouxe ao país a quinta geração de seu principal celular, o intermediário Moto G5, junto com sua versão melhorada, o Moto G5 Plus.

Os dois aparelhos começam a ser vendidos já nesta semana por preços sugeridos de R$ 999 (no Moto G5) e R$ 1.499 (no Moto G5 Plus). Aqui você pode encontrar nossas primeiras impressões sobre os produtos e, aqui, você confere as especificações.

Mas se você se interessou em comprar um dos dois, confira abaixo cinco informações que você deve ter em mente antes de adqurir o novo Moto G.

1. O design mudou;
A Motorola ouviu mais de 11 mil pessoas, em nove países diferentes, para montar o design do novo Moto G. A empresa chegou à conclusão de que o consumidor gosta de um visual “premium” em celulares de baixo custo, o que a motivou a adotar esses novos materiais: sai o plástico e entra o metal, finalizado em alumínio. É diferente e sofisticado, mas pode não agradar a todos.

2. O sensor é multifuncional;
O sensor de impressões digitais que a Motorola estreou no Moto G4 volta no Moto G5 um pouco diferente. Além do formato arredondado, o leitor biométrico agora é multifuncional: você pode usá-lo para bloquear ou desbloquear a tela, mas também pode tocá-lo com diferentes gestos que substituem os três botões de navegação fixos na tela. Com esse recurso ativado, o usuário ganha mais algum espaço útil no display.

3. O processador do G5 Plus é o mesmo do Moto Z Play;
A distância entre o G5 e o G5 Plus, em termos de performance, pode ser maior do que a entre o G4 e o G4 Plus do ano passado. Isso porque o smartphone deste ano usa o mesmo processador do Moto Z Play, o Snapdragon 625. A diferença é que o G5 Plus tem 2 GB de RAM, enquanto o Z Play, além de suporte aos Moto Snaps, tem também 3 GB de RAM.

4. O Android não é mais tão puro;
A Motorola sempre fez questão de alardear que seus smartphones usavam a versão mais pura possível do Android, mas isso não é bem verdade na quinta geração do Moto G. Embora os smartphones continuem livres de aplicativos pré-instalados e ícones customizados, o sistema agora vem com uma interface diferente, uma versão modificada da launcher usada pelo Google no seu smartphone, o Pixel. Ou seja, o Android não é mais tão puro quanto já foi, embora seja a versão mais recente (7.0 Nougat).

5. Ele usa micro-USB e não USB-C
O G5 tem um carregador de 10 W, enquanto o G5 Plus usa o sistema TurboPower que já abastece as baterias de outras celulares mais poderosos da Motorola. Com isso, a empresa promete um carregamento mais rápido, ainda que as baterias não sejam tão potentes. No entanto, o carregamento poderia ser até mais rápido se a Motorola tivesse trocado o micro-USB por USB-C, como muitas outras empresas vem fazendo. Não foi dessa vez, porém.