A partir desta segunda-feira (2), compras internacionais realizadas com cartão de crédito passam a considerar a cotação do dólar vigente no dia da transação.
A medida do Banco Central previne que consumidores possam ser surpreendidos pela flutuação da moeda estrangeira. Se o consumidor fizer uma compra com o dólar a R$ 4,40, ele será cobrado com base nesta mesma cotação, não importa se o valor do câmbio aumentar ou diminuir posteriormente.
Antes, bancos e instituições financeiras podiam cobrar a cotação correspondente a data do fechamento da fatura. Dependendo dos valores da transação, essa diferença poderia impactar significativamente na quantia total do pagamento.
Em alguns casos, o consumidor ainda era obrigado a pagar uma taxa residual no mês seguinte, devido a diferença entre a cotação do dia do fechamento da fatura e a da data de vencimento.
A nova regra ainda determina que os bancos detalhem ao consumidor a conta efetuada para converter o dólar em real. Isso porque cada instituição utiliza seus próprios métodos para calcular tarifas que incidem sobre o ‘preço’ final do dólar. Esse encargo é baseado na taxa de câmbio estipulada pelo Banco Central, mas varia conforme a instituição. Ou seja, o valor pago por dólar pode ser maior em um banco, do que em outro.
De acordo com reportagem do jornal Folha de São Paulo, a expectativa de especialistas do setor financeiro é que a nova medida aumente a competitividade entre os bancos, ao passo que estimula a oferta de melhores condições e taxas para os consumidores.
Fonte: Folha