Co-fundador do Google está construindo o maior dirigível do mundo

Redação26/05/2017 16h48, atualizada em 26/05/2017 16h50

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O co-fundador do Google, Sergey Brin está construindo um dirigível de alta tecnologia que está destinado a ser o maior do mundo, segundo o The Guardian.

Fontes próximas do projeto dizem que o dirigível terá cerca de 200 metros de comprimento e que o executivo quer que o meio de transporte seja usado para entregar suprimentos e comida em missões humanitárias em locais remotos. No entanto, ele também servirá como avião particular para os amigos e parentes de Brin.

Igor Pasternak, designer de aeronaves envolvido nos estágios iniciais do projeto, acredita que a aeronave poderia ser tão revolucionária para o mercado global de carga como a internet foi para a comunicação. “Sergey é bastante inovador e está olhando para frente”, disse. “Os caminhões são bons nas estradas, os trens só podem ir até onde você tem trilhos e os aviões precisam de aeroportos. Já os dirigíveis podem sair de um ponto A e chegar ao ponto Z sem precisar parar em qualquer lugar”.

Embora um dirigível tradicional não necessite de uma pista, ele possui um problema com flutuabilidade. Se um dirigível descarrega uma carga pesada, ele precisa carregar um peso similar para evitar disparar para o céu. Aparentemente, o de Brin usará um sistema de bexigas de gás internas para controlar sua flutuabilidade, permitindo que ele seja descarregado em qualquer lugar do mundo.

Em 2014, Brin entrou em contato com Alan Weston, engenheiro aeroespacial que foi diretor de programas na Nasa, e pediu que ele pesquisasse uma tecnologia para dirigíveis que pudesse oferecer viagens de luxo, mas com velocidades maiores do que os modelos antigos.

No projeto original, o dirigível usaria hidrogênio como um gás de elevação, no entanto, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos exige que todos os dirigíveis tenham gases de elevação não inflamáveis, descartando o hidrogênio que altamente volátil. Dessa forma, será usado gás hélio. O projeto deve estar custando entre US$ 100 milhões e US$ 150 milhões.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital