Com uso de uma técnica ganhadora do Prêmio Nobel, pesquisadores dos Estados Unidos olharam de perto para baterias como as usadas em smartphones e notebooks para saber o que faz com que elas explodam, e a pesquisa pode ajudar no desenvolvimento de baterias mais seguras para dispositivos no futuro.
Conduzida por cientistas da Universidade de Stanford, a pesquisa usou uma técnica chamada microscopia crioeletrônica, que foi premiada com o Nobel de química em 2017. Com ela, os pesquisadores conseguiram congelar baterias em qualquer ponto no ciclo de carga-descarga, remover componentes dela, e verificar o que acontece lá dentro.
Assim, eles conseguiram imagens em nível atômico de dendritos, que podem causar curtos-circuitos que terminam em incêndio, e, consequentemente, em baterias explodindo. Os cientistas capturaram diversas imagens da atividade dos dendritos na bateria, e esperam que, com isso, consigam estudar mais profundamente o comportamento deles para chegar a baterias seguras.