Se você ainda não assistiu “O Exterminador do Futuro“, talvez agora seja um bom momento. Conforme os robôs ficam mais inteligentes – por culpa inteiramente dos humanos – seria interessante encontrar no filme algumas dicas sobre como lutar contra eles. Isso porque, dessa vez, pesquisadores americanos estão ensinando física para os autônomos, com o intuito de melhorar o entendimento deles sobre o mundo real.
O esforço é patrocinado pela DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency), a agência do governo norte-americano que se interessa principalmente por questões de defesa, em colaboração com Universidade de Buffalo, em Nova York, e o Centro de Pesquisa de Palo Alto (PARC). Já ficou perturbador o suficiente?
“Estamos desenvolvendo métodos híbridos que integram modelos baseados na Física – estes são fórmulas à base de matemática que explicam o mundo que nos rodeia, como a de Einstein, E = MC 2 – em algoritmos que orientam a aprendizagem da máquina, a aprendizagem profunda e outros sistemas de inserção de dados”, disse Rahul Rai, professor associado de engenharia mecânica e aeroespacial na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da UB.
Os cientistas explicam que o objetivo é que, com esse aprendizado, os robôs entendam que certas soluções propostas por eles não podem ser realizadas por conta de leis da Física, que não permitem a prática no ‘mundo real’. “Sua visão agnóstica da Física subjacente resulta em modelos de saída que não possuem coerência científica com as leis conhecidas da própria Física. Além disso, sua natureza ‘faminta por dados’ os impede de serem usados em problemas científicos e aplicações com dados limitados ou esparsos ”, explicou o cientista do PARC, Ion Matei.
Esperamos que nada de errado aconteça dessa experiência, já que nenhum de nós é o Arnold Schwarzenegger. Ou o John e a Sarah Connor.
Via: The Register