Guido Verbeck, um professor de química na Universidade de North Texas, nos EUA, desenvolveu no ano passado um sistema capaz de detectar níveis de poluição no ar a partir de um carro dirigindo pelo trânsito de uma grande cidade. Com alguns pequenos ajustes, porém, a máquina se tornou capaz de “farejar” drogas.
O aparelho usa um espectrômetro de massa adaptado, que fica instalado no banco do passageiro de um carro com entradas de ar viradas para a janela, preferencialmente próximo ao espelho retrovisor. Um computador analisa os dados colhidos pelo “aspirador” e identifica se há sinais de compostos químicos nas amostras de ar coletadas, e quais compostos são esses.
Com os ajustes necessários, é possível fazer com que a máquina identifique compostos típicos de drogas ilícitas, por exemplo. Desse modo, o sistema consegue apontar de que lado o “cheiro” de entorpecentes está vindo, como se fosse um cão farejador, pronto para ser usado pela polícia em operações de combate ao tráfico. Segundo Verbeck, o dispositivo pode custar de US$ 80.000 a US$ 100.000.
Via Business Insider