Comprar celulares chineses costuma ser uma boa opção para quem quer fugir dos altos preços brasileiros e das grandes marcas, que embutem nos valores de seus produtos os altos custos de marketing e de infraestrutura.
Os smartphones chineses, em geral, não podem ser chamados de inovadores, mas costumam trazer desempenho excelente, com configurações de alto nível com preços muito menores do que encontramos no mercado brasileiro.
Por isso, o Olhar Digital listou alguns dos modelos que se destacam neste sentido. São celulares que entregam alto poder e qualidade com preços que às vezes custam metade ou menos do que um competidor de nível similar no mercado nacional.
Conheça os modelos:
A Xiaomi já é tradicional quando falamos em celulares tops de linha baratos, e a família Mi 5s não é exceção. Ela é composta por quatro celulares: dois deles têm o nome “Mi 5s” e os outros dois, mais avançados, são os “Mi 5s Plus”.
Os aparelhos 5s têm tela de 5,15 polegadas, bateria de 3.200 mAh, câmera de 13 MP e processador Snapdragon 821, e são vendidos em versões com 3 GB de RAM e 64 GB de armazenamento ou 4 GB e 128 GB. Já a linha Plus vem com tela de 5,7 polegadas, duas câmeras traseiras e uma frontal (todas de 13 MP), bateria de 3.800 mAh e o mesmo tipo de processador dos demais. Só que este modelo pode ser comprado com 4 GB de RAM e 64 GB para armazenamento ou então com 6 GB e 128 GB.
Partindo do mais básico ao mais robusto, os smartphones menores estão disponíveis por preços que variam entre R$ 860 e R$ 1.040, enquanto os maiores sairão por valores entre R$ 1.040 mil e R$ 1.170 mil.
A OnePlus é parte de uma segunda onda de empresas chinesas que estão invadindo o Ocidente com celulares potentes e baratos. O modelo 3T é um exemplo de celular poderosíssimo e barato, que abriu portas para a companhia até no disputado mercado dos Estados Unidos.
O 3T carrega um processador Snapdragon 821, da Qualcomm, que conta com quatro núcleos (dois de 2,35 GHz e dois de 1,6 GHz). A placa gráfica é Adreno 530 e o aparelho tem um conjunto com 6 GB de RAM e 64 GB ou 128 GB para armazenamento.
O aparelho é encontrado por US$ 420, que é um pouco mais de R$ 1.300.
A LeEco surgiu como LeTV, mas mudou de nome quando começou a construir um ecossistema inteiro de eletrônicos além de televisores. Os celulares são um exemplo da diversificação dos produtos da companhia.
O Le Pro 3 é o atual top de linha da empresa, com processador Snapdragon 821, 6 GB de memória RAM, 64 GB de armazenamento, e pode ser encontrado por preços na casa de R$ 1.200. Ele também tem uma característica especial: a ausência da entrada de fones de ouvido. A LeEco, inclusive, foi a primeira a adotar a prática, antes mesmo de Motorola e Apple.
Oppo R9s
A Oppo é outra empresa que começou a disparar em popularidade a partir de celulares baratos na China, se colocando como a quarta maior fabricante do planeta, mesmo sem grande entrada no Ocidente.
O R9s é um exemplo de sucesso, evoluindo o altamente popular R9, que chegou a, inclusive, superar o iPhone como celular mais popular da China.
Em termos de especificações, o Oppo R9s é compatível com um Zenfone 3 mais potente: processador Snapdragon 625 com 4 GB de memória RAM e tela de 5,5 polegadas. Isso com preço de R$ 1.260.
A Vivo chinesa não tem absolutamente nada a ver com a operadora de mesmo nome que opera no Brasil. A empresa é outra fabricante de celulares que disparou nos últimos tempos e alcançou o posto de quinta maior empresa no ramo no mundo.
O Vivo V5 Plus é outro aparelho como o R9s da Oppo, na faixa intermediária premium, com um processador Snapdragon 625 com 4 GB de memória RAM com 5,5 polegadas e 64 GB de armazenamento interno. O aparelho custa o equivalente a R$ 1.290.