Os carros autônomos desenvolvidos pela Waymo, empresa-irmã do Google, não possuem mais um sistema que permite que o usuário assuma o controle do veículo em caso de situações perigosas.
Conforme relata a Reuters, a decisão foi tomada após experimentos mostrarem que os usuários podiam se distrair enquanto o carro andava por até 90 km/h. Além disso, o presidente da empresa, John Krafcik, afirma que os pesquisadores perceberam que não era seguro um sistema que exigia a atenção do usuário.
“O que encontramos foi bastante assustador”, disse Krafcik sobre um vídeo de testes realizados com funcionários. “É difícil assumir o controle porque eles perdem a consciência contextual.”
Basicamente, quando a pessoa está distraída, ela não está prestando atenção no trajeto do carro autônomo e, quando o sistema exige atenção do usuário, acaba assustando a pessoa, que não sabe o que precisa ser feito.
A Waymo está executando um programa piloto de passeios em torno de Phoenix, no Arizona, com carros autônomos. A área de serviço está limitada a estradas bem mapeadas nas quais a empresa tem testado extensivamente.